Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PREMIAÇÃO SELO "AQUÍ SE BRINCA" 2009

Representar nossa equipe num evento como este e poder sair orgulhosamente com um prêmio que representa o reconhecimento do nosso trabalho, celebrando o doce sabor de dizer que VALE A PENA O ESFORÇO DE FAZER O MELHOR, ainda que com falhas, mas com a certeza que fizemos tudo o que esteve ao nosso alcance !
Hoje provamos que estamos no caminho certo e que é possível oferecer uma educação de qualidade, mesmo com recursos limitados , porque um trabalho de qualidade depende muito mais dos recursos humanos do que dos materiais.


VALEU EQUIPE!!!.


Entrada City Bank Hall

By OMO

Coquetel

By OMO

By OMO

Evento

By OMO

Sebastian Reyes, vice-presidente de Marketing da Unilever

By OMO

Show !!!!!!!!!!!!!!!

By OMO

Lia carla, nossa coordenadora, no Palco entre as ganhadoras do prêmio.


Emoção e...

Muita Alegria!!!

Aquí TAMBEM se brinca!!!


O que é o Selo "AQUÍ SE BRINCA"?



O Selo Aqui se Brinca reconhece e premia as escolas que possuem as melhores práticas do brincar. O objetivo do Selo é difundir a importância do brincar em espaços escolares e estimular o debate na sociedade sobre a defesa do direito à infância. A iniciativa procura ser um instrumento efetivo de troca de conhecimentos e de boas experiências do brincar entre as instituições de ensino Infantil e Fundamental I.

A escola é um espaço fundamental para o brincar. É lá que a criança tem a oportunidade de conviver com outras crianças, fora do contexto familiar, e onde permanece grande parte do dia. Portanto, é na escola que o brincar de qualidade pode e deve ser incentivado como forma de permitir que a aprendizagem esteja presente na experiência vivida pela criança. O Selo Aqui se Brinca acredita que o brincar é a atividade mais completa de aprendizagem da infância e o considera como linguagem primordial da criança. O Selo valoriza o lúdico em todas as suas formas de expressão.


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Coordenador Pedagógico

É ele quem faz os craques brilharem

Com atuação voltada à aprendizagem e à formação dos educadores, o coordenador pedagógico afina o time de docentes da escola

Para ser bem exercida, a função de coordenador supõe um enorme conhecimento do conjunto da escola. Quem são os alunos? Quais turmas apresentam maior dificuldade (e em quais disciplinas)? Como trabalham os professores? Quais necessitam de maior auxílio na formação em serviço? O que os estudantes estão aprendendo - e o que estamos fazendo para ajudar aqueles que ainda não chegaram ao nível desejado? Como se vê, o foco desse profissional aponta fortemente para a gestão da aprendizagem e para a formação dos professores. Isso inclui dominar algumas coisas que nenhuma faculdade ensinou a ele: saber como o currículo foi desenhado, quando e como se articulam as áreas do saber e quais os modelos de avaliação disponíveis. Apesar de não ser uma tarefa fácil, ela é indispensável. É justamente o conhecimento das diferentes disciplinas, de seus objetivos, de suas propostas de recuperação, da bibliografia adotada e das metodologias propostas que conferirá a ele a respeitabilidade dos professores. Isso exige muito estudo. Para isso tudo, o coordenador tem meios de atuação difusos: a presença nas atividades pedagógicas que alunos e professores promovem, a conversa individual com os docentes e a direção, as apresentações de trabalhos, as organizações de estudos do meio, as visitas e as festas, o material que ele torna disponível na sala dos professores, os avisos que deixa no quadro e até mesmo a sala do cafezinho. Mas ele conta ainda com um momento privilegiado. É o chamado Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC), período de formação em serviço durante o qual seu "jeitão" aparece e se consolida. Ali, o coordenador desenvolve seu máximo trabalho: fazer com que os professores, os verdadeiros craques do time escolar, brilhem (porque são as estrelas e, afinal, cabe a eles preparar as aulas, trabalhar duramente com centenas e centenas de alunos, corrigir provas e trabalhos, extenuar a voz para ser ouvido e ainda readequar suas aulas ao seu plano inicial). No HTPC, o coordenador ilumina o trabalho dos docentes, colocando-os como o centro do processo de ensino e aprendizagem: o que cada um deles faz de melhor? O que precisa aprofundar, estudar mais, trocar com os colegas? É possível, por exemplo, levar para esse horário uma prova tão boa, concebida por um dos integrantes da equipe, que mereça ser estudada pelos colegas. Atitudes assim põem em relevo a liderança do coordenador pedagógico. Não se trata, aqui, de liderança como imposição, mas como prestação de serviço, que junta as partes dispersas, evidencia as coisas boas, participa do dia-a-dia, avalia rumos, dá ideias com base nas necessidades, estimula práticas criativas de alunos e professores e apoia o diretor para cumprir sua tarefa de construir caminhos para a escola junto com a comunidade. Para retornar à metáfora futebolística, ele é um dos que mais ajudam a bola a correr bem redonda no gramado. Como o técnico, pode até não entrar em campo nem levantar o troféu, mas, sem ele, não existe time campeão.

Fernando José de Almeida

domingo, 25 de outubro de 2009

Estaremos Lá!!!

A premiação será no dia 27 de outubro, no CITIBANK HALL, São Paulo, às 19:30 Hs. Quem desejar poderá assistir a premiação ao vivo através do site: http://www.omo.com.br/


Somos Finalistas

.VENHO ATRAVÉS DESSA PARTILHAR QUE SOMOS VENCEDORAS.


HÁ TRÊS ANOS UM GRUPO DE PROFESSORAS, NUMA ESCOLA PÚBLICA, COM POUCOS RECURSOS FÍSICOS, MATERIAS E HUMANOS, DECIDIRAM INVESTIR NUMA ENSINAGEM DE QUALIDADE E MUDARAM A FORMA DE TRABALHAR COM A EDUCAÇÃO INFANTIL NESSA ESCOLA.

A VALORIZAÇÃO DA INFÂNCIA E O RESPEITO AO INTERESSE DAS CRIANÇAS COM SENSIBILIDADE PARA OBSERVÁ-LAS E OUVÍ-LAS, PASSOU A SER O EIXO DO NOSSO TRABALHO... SEMPRE ATENTAS AO FATO QUE A LEITURA DO MUNDO PRECEDE QUALQUER LEITURA DO CÓDIGO ESCRITO E COM ISSO DECOBRIMOS QUE PARA BRINCAR O CAPITAL HUMANO É MUITO MAIS ESSENCIAL QUE O MATERIAL...

DESSA FORMA, GANHAMOS A ATENÇÃO DE UMA EMPRESA INTERNACIONAL DE GRANDE PORTE - O CONGLOMERADO UNILEVER, ATRAVÉS DE SUA MARCA OMO - E RECEBEMOS DA REFERIDA EMPRESA UMA CONVITE DE PARCERIA VIRTUAL...

DENTRO DE SEU TRABALHO COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL, A MESMA EMPRESA PROPRÔS UM CONCURSO QUE VALORIZASSE A PRÁTICA DO BRINCAR NA ESCOLA COMO FONTE DE APRENDIZADO... NOS INSCREVEMOS SEM NENHUMA PRETENSÃO, MAS SIM COMO UM RECONHECIMENTO PESSOAL POR NOSSO PRÓPRIO TRABALHO...

DEPOIS DE PASSAR POR VÁRIAS ETAPAS DE CLASSIFICAÇÃO, HÁ ALGUNS DIAS, RECEBEMOS UM CONVITE SOLICITANDO NOSSA PRESENÇA NO EVENTO DE PREMIAÇÃO... OU SEJA, FOMOS , POR ESSA EMPRESA, RECONHECIDAS E TRAREMOS, PARA A NOSSA ESCOLA O PRÊMIO... SEU SELO, ATESTANDO QUE NOSSO TRABALHO É DE QUALIDADE E QUE RECONHECEMOS OS DIREITOS DA CRIANÇA, PRINCIPALMENTE, NA INFANCIA.

VALEU AMIGAS!!!... DEPOIS DE HORAS DE TRABALHO, ALGUNS DELES, NÃO REMUNERADO, SUOR, INVESTIMENTO DE DINHEIRO PRÓPRIO E POUCO OU QUASE NENHUM RECONHECIMENTO, ÀS VEZES, ATÉ DESCRÉDITO, POR NOSSA PEDAGOGIA DE TRABALHAR COM PROJETOS E A HUMANIZAÇÃO DA RELAÇÃO DE ENSINAGEM... CHEGAMOS LÁ!!! AFINAL, JÁ SABÍAMOS QUE MUITAS DE NOSSAS CONCEPÇÕES ESTAVAM CAMINHANDO NA MESMA DIREÇÃO DA NOVA PROPOSTA CURRICULAR.

PAIS, AMIGOS E VISITANTES QUE LEREM ESSA SAUDAÇÃO, FIQUEM, NÃO ORGULHOSOS POR NÓS EDUCADORAS, MAS FELIZES POR SABEREM QUE SE OS GESTORES EDUCACIONAIS SE EMPRENHASSEM NA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE E NA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, COMO UM TODO, O FUTURO DE NOSSAS CRIANÇAS ESTARIA GARANTIDO E COM QUALIDADE...

SABEMOS QUE O IMPORTANTE É O PROCESSO PELO QUAL A CRIANÇA ADQUIRE O CONHECIMENTO E NÃO O PRODUTO FINAL DESSA APRENDIZAGEM.
"YES, WE CAN!!!"

PROFESSORA DÉBORA.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Brincadeiras infantis nas aulas de Matemática


O encanto natural de crianças de todas as idades e realidades sociais pelo brincar nos fez pensar em utilizar as brincadeiras nas aulas de matemática.Observando as crianças, lendo sobre como elas aprendem, buscando formas de tornar mais significativa e prazerosa sua aprendizagem matemática fomos nos convencendo cada vez mais da importância das brincadeiras e percebendo que elas se constituíam na possibilidade das crianças desenvolverem muito mais que noções matemáticas. Enquanto brinca o aluno amplia sua capacidade corporal, sua consciência do outro, a percepção de si mesmo como um ser social, a percepção do espaço que o cerca e de como pode explorá-lo. Daí nasceu a idéia de apresentar no site essa seção que traz sugestões para o uso das brincadeiras nas aulas de matemática com crianças da escola infantil.

Como propor as brincadeiras

Pensamos que a brincadeira para ser útil para as crianças deve conter alguma coisa interessante e desafiadora para elas resolverem.
• A brincadeira escolhida deve permitir que todos os jogadores possam participar ativamente, desencadear processos de pensamento nas crianças possibilitando que elas possam se auto-avaliar quanto a seu desempenho.
• As brincadeiras são apresentadas das mais simples até variações mais complexas e não precisam ser esgotadas as de um mesmo tipo para se iniciar as de outro.
• É importante também que o professor abra espaço para brincadeiras que as próprias crianças (ou ele mesmo) conheçam ou queiram inventar.
• As brincadeiras precisam ser feitas uma ou duas no máximo por mês, em uma aula por semana, durante todo o mês para que os alunos aprendam a brincar e também compreendam os conceitos matemáticos nela envolvidos.

Também é fundamental que o professor preveja sempre algum tipo de conversa ou registro sobre a atividade realizada que pode ser: conversa sobre a brincadeira; desenho sobre a brincadeira ou relatório final sobre a brincadeira.
Conversa sobre a brincadeira

Este é o momento no qual, acabada a brincadeira, o professor senta em círculo com os seus alunos e conversa com eles sobre ela: Como foi brincar? Quem gostou e por que? Quem não gostou? Todos brincaram adequadamente? O que poderia ser melhor? Todos respeitaram as regras? Quais eram as regras? etc.
O professor aproveita para falarem sobre cooperação, vencedor, perdedor, se pode transgredir as regras combinadas, etc. Também é aqui que se propõe um plano de quando voltarão a brincar novamente. Nesse momento é fundamental que todos sejam estimulados a falar e a ouvir quem fala.

Desenho da brincadeira


Este é um recurso adequado para podermos auxiliar a criança a registrar o que fez, o que lhe foi significativo, tomar consciência de suas percepções.
Moreira, afirma que a criança desenha e cria porque brinca. Para ela, a mesma concentração de corpo inteiro exigida no brincar aparece no desenhar. Nesse sentido o corpo inteiro está presente na ação, “concentrado na pontinha do lápis” e, a ponta do lápis funciona como uma ponte de comunicação entre o corpo e o papel.

O desenho dará ao professor a percepção de que aspecto da brincadeira cada aluno desenhista percebeu com mais força sobre a atividade que realizou.
O professor não deve assustar-se se os primeiros desenhos das crianças forem incompreensíveis, pois os seus registros gráficos evoluem conforme elas aumentam sua capacidade de usar o corpo em ações conscientes. Quanto maior consciência do corpo, mais ricas são as representações pictóricas que elas conseguem fazer.
O desenho aqui deverá, finalmente, ser visto como uma forma de comunicação, como parte importante da percepção espacial, como uma possibilidade da criança iniciar uma representação gráfica sobre as ações que realiza.

Os relatórios coletivos

O relatório é um texto a ser organizado para registrar por escrito as percepções dos alunos sobre as brincadeiras. Ele pode ser feito coletivamente ou individualmente se os alunos já escrevem. Caso não saibam escrever, a professora assumirá o papel de escriba, porém, quem cria o texto registrado pelo professor são os alunos.
Primeiramente, o professor faz uma lista das idéias referentes a brincadeira realizada (isso servirá como fio norteador para o professor e os alunos). Depois, convida as crianças para ajudarem na elaboração do texto ou relatório.
Durante a elaboração, professor intervém propondo discussões sobre a escrita e pontuação das palavras. Além disso, o professor deve estar atento para que as informações que aparecem no texto estejam sendo explicitadas de forma clara e coerente com a ordem dos acontecimentos. Ao final, o texto é lido para que as crianças possam retomar o que foi relatado e verificar se todas as informações já foram discutidas e se tudo que desejavam relatar aparece no texto. Finalmente é feita uma matriz do texto (por exemplo stencil) onde cada criança assina e posteriormente é feita uma cópia para cada uma e faz-se uma leitura final do texto em grupo.
O fundamento de todo este processo de registro é que, além de permitir que as crianças percebam que podem falar e escrever sobre o que aprendem e realizam, o trabalho com qualquer uma das sugestões acima auxilia a classe a fazer um exercício de “volta à calma” após a realização da brincadeira que costuma agitá-los muito.
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Vamos Pular amarelinha?


Jogo para crianças a partir de 4 anos.

Material: Amarelinha desenhada no chão
Conteúdo: Números, noção de espaço e medidas.
Competências e habilidades: Reconhecimentos de algarismos, seqüência numérica, contagem e comparação de quantidades. Avaliação de força e distância.

O jogo Quem não conhece a amarelinha? É uma das mais tradicionais brincadeiras de rua deste país. Nela a criança tem de pular - ora com um pé só, ora com os dois - sobre quadrados riscados no chão, evitando pisar na casa onde foi lançada a pedrinha com que se marca a progressão em direção ao "céu", o ponto final da brincadeira.


Durante o jogo, é preciso abaixar sem encostar um dos pés no chão, rodopiar no ar, deslocando-se ora para um lado, ora para o outro, ora para frente, ora usando as mãos, ora os pés. É um exigir constante do controle sobre o corpo e o espaço.
Adotar a amarelinha nas aulas de matemática significa poder desenvolver a inteligência corporal a partir das relações realizadas entre as crianças com seus recursos corporais e elementos do meio.


Além do desenvolvimento do esquema corporal e noção espacial, podemos dizer que a amarelinha também auxilia no desenvolvimento de noções de medidas e números.
Ao lançar a pedrinha no quadrado desejado é preciso avaliar a quantidade de força a ser colocada na mão, avaliar a distância entre o corpo e a casa atingida.
Contagem, seqüência numérica, reconhecimento de algarismos, comparação de quantidades, são alguns conceitos e habilidades que podemos desenvolver a partir desse trabalho.
Você já havia notado quanta matemática podemos explorar numa simples brincadeira?

Desenvolvimento:
• As crianças devem decidir a ordem dos jogadores, ficando a primeira de posse da pedrinha;
• Cada jogador, ao chegar a sua vez, se coloca atrás da linha de tiro, de frente para o diagrama, e atira a pedrinha na casa número 1. Aproxima-se, então do diagrama, pulando a casinha onde está a pedrinha, caindo com os dois pés no 2 e no 3, com um pé só no 4 e repetindo esta seqüência até chegar ao 10. Na volta, sem entrar na casa número 1, nem pisar nela, ela deve pegar a pedrinha com os pés nas casas antecedentes, no caso, 2 e 3. Deve pular a casa 1 e agora arremessar a pedra à casa número 2, repetindo o mesmo processo, e assim sucessivamente até chegar a última casa ou até errar, quando então cede a sua vez ao seguinte.
• Constituem erros jogar a pedrinha fora da casa desejada ou sobre uma linha da figura; apoiar-se com dois pés no interior de uma mesma casinha; trocar o pé de apoio durante o percurso e esquecer de pegar a pedrinha.
• Depois de cada criança ter tido sua vez, o primeiro recomeça da casa onde estava ao errar, e assim por diante, até alguém alcançar o 10.
• Vence quem terminar a amarelinha toda primeiro.


Dicas para iniciar a brincadeira pela primeira vez


Faça uma roda com os alunos e pergunte a eles:
• Quem conhece a amarelinha?
• Quais os tipos de amarelinha que conhecem?
• Deixe que desenhem como elas são.
• Como se joga a amarelinha?
• Como podemos organizar essa brincadeira?
• Como se decide quem joga primeiro?
Após levantar o que os alunos sabem sobre essa brincadeira, a professora pode propor que todos vão conhecer uma amarelinha .
Pode-se iniciar explorando com as crianças somente a maneira de pular, uma vez que não é simples esse pular, elas precisam coordenar muitas ações ao mesmo tempo. Num outro momento então, pode-se ensiná-las como é a brincadeira. Enquanto algumas crianças são convidadas a iniciar, as demais observam sentadas em círculo ao redor do diagrama. Uma criança também pode auxiliar a outra.
Uma nova organização da classe:
Quando os alunos já estiverem familiarizados com a brincadeira, o professor pode desenhar de dois a quatro esquemas da amarelinha para que possam brincar, sendo que em cada grupo seja colocado duas crianças que já tenham maior conhecimento para auxiliar as demais.

Ao final, reúna a turma para fazer um fechamento da atividade: pode ser uma roda onde os alunos falem sobre como foi jogar, o que foi fácil e o que foi difícil, tomem decisões sobre como realizar a brincadeira numa próxima vez, ou realizar um desenho da brincadeira, ou ainda produzir um texto coletivo sobre as regras aprendidas.
Repita a brincadeira, pelo menos umas quatro vezes, para que todas as crianças tenham oportunidade de aprender a brincadeira e superar suas dificuldades, vencendo-as .

Por: Cristiane Chica Coordenadora do Mathema –

Para saber mais
Brincar: crescer e aprender - Adriana Friedmann,
editora Moderna, 1996
Brincadeiras infantis nas aulas de matemática
Kátia Stocco Smole, Maria Ignez Diniz e Patrícia Cândido,
editora Artmed, 2001

A LINGUAGEM MATEMÁTICA

Como prometido, postamos alguns registros sobre a segunda palestra realizada no
VI Seminário de Educação Infantil e Séries Iniciais em Águas de Lindóia
Ministrada pela profª Drª
Kátia Stocco Smole


A LINGUAGEM MATEMÁTICA E A QUALIDADE DA EDUCAÇÂO DA INFÂNCIA – Caminhos entrelaçados

- As preocupações com um ensino de matemática de qualidade desde a Educação Infantil são cada vez mais freqüentes, e são inúmeros os estudos que indicam caminhos para fazer com que o aluno dessa faixa escolar tenha oportunidades de iniciar de modo adequado seus primeiros contatos com essa disciplina.

- O conhecimento matemático não se constitui em um conjunto de fatos a serem memorizados; que aprender números é mais do que contar, muito embora a contagem seja importante para a compreensão do conceito de número;

-As idéias matemáticas que as crianças aprendem na Educação Infantil serão de grande importância em toda a sua vida escolar e cotidiana.

- Acompanhar encadeamentos lógicos de raciocínio e comunicar-se matematicamente.

- Preparar um conjunto de ações didáticas que não apenas levem os alunos da Educação Infantil a desenvolverem noções e conceitos matemáticos, mas que também privilegiem a percepção do aluno por inteiro. Nessa perspectiva, a criança deve ser vista como alguém que tem idéias próprias, sentimentos, vontades, que está inserida em uma cultura, que pode aprender matemática e que precisa ter possibilidades de desenvolver suas diferentes competências cognitivas.

- Incorporar atividades que envolvam toda a gama de competências do aluno.

Um exemplo disso é a preocupação em desenvolver atividades que exijam o corpo da criança em ação e a reflexão sobre os movimentos realizados. Tal fato significa que, ao mesmo tempo que propiciamos o desenvolvimento da competência corporal, podemos usar essa competência como porta de entrada para outras reflexões mais elaboradas, envolvendo contagens, comparações,
medições e representações através da fala ou de desenhos
.

Para que a aprendizagem ocorra, ela deve ser significativa:
-seja vista como a compreensão de significados;
-relacionem-se com experiências anteriores, vivências pessoais e outros conhecimentos;
- permita a formulação de problemas de algum modo desafiantes, que incentivem o aprender mais;
-permita o estabelecimento de diferentes tipos de relações entre fatos, objetos,
acontecimentos, noções, conceitos, etc.;
-permita modificações de comportamentos;
- permita a utilização do que é aprendido em diferentes situações.
Acreditamos que, desde a escola infantil, as crianças podem perceber que as idéias matemáticas encontram-se inter-relacionadas e que a matemática não está isolada das demais áreas do conhecimento. Assim, as atividades organizadas para o trabalho não deveriam abordar apenas um aspecto da matemática de cada vez, nem poderiam ser uma realização esporádica
-Usar os cinco sentidos para aprender matemática

0 e 3 anos.

E preciso refletir sobre o que seria o ensino e a aprendizagem da matemática nessa faixa etária. Sabemos que as principais aprendizagens e conquistas das crianças entre 0 e 3 anos estão nos campos da linguagem, da socialização e da percepção espacial. Por isso consideramos que esses três campos devam constituir a base de todo o trabalho com crianças nessa faixa etária.

De fato, acreditamos que aprender a se comunicar, a conviver e a se localizar
permite à criança ser e estar no mundo, constituindo recursos necessários para muitas outras aprendizagens que ela fará nos períodos que seguem, como por exemplo, a noção de número. Afinal, quem imagina que uma criança que não tem a linguagem claramente desenvolvida possa aprender e utilizar a seqüência numérica?

A aprendizagem de matemática é dada em um processo contínuo, no qual as crianças atribuem significados, estabelecem relações, fazem observações, tudo isso a partir, primeiramente, de sua exploração livre do mundo, das interações com outras crianças, das brincadeiras não-dirigidas que a criança faz quando descobre objetos, percebe o espaço ao seu redor, descobre texturas, cores, cheiros, gostos, realiza imitações, brinca de faz-de-conta, etc.

Por esse motivo, as atividades de matemática mais adequadas para crianças antes dos 4 anos são aquelas que se integram naturalmente a ações de brincar livremente, de brincar no parque, ajudar na organização da sala, distribuir materiais, dividir lanches com amigos, explorar objetos livremente, cantar, ouvir histórias, conversar, etc.

É através dessas explorações mais livres que se estabelecem as primeiras relações espaciais de longe, perto, em cima, embaixo, dentro, fora que serão ampliadas mais tarde, aí sim com atividades especialmente planejadas para que as crianças se apropriem dessas idéias e se utilizem das mesmas para se localizarem no espaço.
Uma rotina que contemple tais aspectos e o maior desenvolvimento da linguagem oral permite que, pouco a pouco, especialmente por volta de 4 anos, a criança passe a sentir a necessidade de separar objetos, de contá-los, de conhecer seus nomes, suas cores, suas formas. Só então poderemos propor atividades mais diretas relacionadas ao ensino e à aprendizagem de matemática.


Sobre a autora: Kátia Stocco Smole é Coordenadora-geral do Mathema, coordenadora pedagógica da Rede Salesiana de Escolas.
É doutora e mestre em educação com área de concentração em ensino de ciências e matemática pela FEUSP. Fez licenciatura e bacharelado em Matemática pela FFCL de Moema e cursos de aperfeiçoamento e especialização em matemática no IME/USP.

terça-feira, 20 de outubro de 2009


DANÇANDO CARIMBÓ
Os alunos do infantil V – A realizaram, dentro do projeto “Um Giro pelos Ritmos do Brasil" mais uma apresentação de dança folclórica. Desta vez foi CARIMBÓ, dança típica do estado do Pará, localizado na região Norte. O Carimbó é considerado um gênero musical de origem negra, porém como diversas outras manifestações culturais brasileiras, recebeu outras influências, uma delas indígena. Seu nome, em tupi, refere-se ao tambor com o qual se marca o ritmo, o curimbó. Na forma tradicional, é acompanhada por
tambores feitos com troncos de árvores. As mulheres dançam com saias coloridas muito franzidas e amplas, que vai até o pé. Pulseiras, colares de se mentes grandes, e cabelos ornamentados com flores. Os homens dançam com calças de mescla azul clara e camisas do mesmo tom, com as pontas amarradas na altura do umbigo, além de um lenço vermelho no pescoço. Todos dançam descalços.




Assistam a linda apresentação...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

15 de outubro - Dia do Professor

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."Só desperta paixão de aprender,
.
quem tem paixão de ensinar".
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(Paulo Freire)

Viviane e Márcia, profªs

Micheli e Lia , profª e Coordenadora

Viviane Alvisi e Débora, Diretora e profª

Profªs: Débora, Micheli, Elaine, Márcia e Viviane

Isabel, Lia, Márcia, Micheli e Edna

Equipe

Diretora Mônica Zago

Profª Rosana

Profª Ilda

Profªs Edna e Viviane

Profª Edna, Viviane e Michele

Profª Edna, Claudia, Márcia, Viviane e Michele.

Profªs Claudia, Márcia, Micheli e Viviane

>Uma Homenagem à equipe de Educadores da E. M. "Profª Ivonne dos Santos Dias" e à todos que compartilham a luta pela educação com mais qualidade.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Direito de Brincar

Uma Homenagem à nossas crianças pelo direito de Brincar!!!

Musica: SER CRIANÇA, Rubinho do Vale - Cd Plantando Cirandas

Dia das Crianças

Dia das crianças
para nós é todo dia... Todos os dias que nos preocupamos em respeitar à Infância!!


Pelo Direito da Criança

Ruth Rocha

Toda criança do mundo deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo,
contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome, Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome, ter segurança e estudar.


Não é questão de querer, nem questão de concordar
Os diretos das crianças todos tem de respeitar.
Tem direito à atenção, direito de não ter medos
Direito a livros e a pão, direito de ter brinquedos.

Mas criança também tem o direito de sorrir.
Correr na beira do mar, ter lápis de colorir...
Ver uma estrela cadente, filme que tenha robô,
Ganhar um lindo presente, Ouvir histórias do avô.

Descer do escorregador, fazer bolha de sabão,
Sorvete, se faz calor, brincar de adivinhação.
Morango com chantilly, ver mágico de cartola,
O canto do bem-te-vi, bola, bola,bola, bola!

Lamber fundo da panela, ser tratada com afeição
Ser alegre e tagarela, poder também dizer não!
Carrinho, jogos, bonecas, contar um jogo de armar,
Amarelinha, petecas e uma corda de pular.

Um passeio de canoa, pão lambuzado de mel,
Ficar um pouquinho à toa... Contar estrelas no céu...
Ficar lendo revistinha, um amigo inteligente,
Pipa na ponta da linha, um bom dum cahorro-quente.

Festejar o aniversário, com bala, bolo e balão!
Brincar com muitos amigos, Dar pulos no colchão.
Livros com muita figura, Fazer viagem de trem,
Um pouquinho de aventura... Alguém para querer bem...

Festinha de São João, com fogueira e com bombinha,
Pé-de-moleque e rojão, com quadrilha e bandeirinha.
Andar debaixo da chuva, ouvir música e dançar.
Ver carreiro de saúva, sentir o cheiro do mar.

Pisar descalça no barro, comer frutas no pomar,
Ver casa de joão-de-barro, noite de muito luar.
Ter tempo pra fazer nada, Ter quem penteie os cabelos,
Ficar um tempo calada... Falar pelos cotovelos. E quando a noite chegar, um bom banho, bem quentinho,
Sensação de bem-estar... De preferência um colinho.
Uma caminha macia, Uma canção de ninar,
Uma história bem bonita, Então, dormir e sonhar...

Embora eu não seja rei, Decreto, neste país,
Que toda, toda criança... Tem direito a ser feliz!

(Ruth Rocha)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

QUALIDADE NA EDUCAÇÃO DA INFÂNCIA

"Entrelaçando Olhares, Escutas e Diálogos"

Nos dias 25, 26 e 27 de setembro pp., aconteceu o VI Seminário de Educação Infantil e Séries Iniciais em Águas de Lindóia. O Encontro foi proporcionado, pela Secretaria Municipal de Educação de Bragança Paulista, aos gestores e educadores da Rede Municipal. A coordenadora Pedagógica Lia Carla e a profesora Elaine Faria representaram nossa escola no evento.
O Seminário realizado pela empresa de consultoria e assessoria educacional “Aprender a Ser” e coordenado pela profª Emilia Cipriano e pelo prof° Cláudio Castro Sanches, teve o objetivo de contribuir para a formação de educadores e para o planejamento de ações relacionadas à educação na infância.

Achadouros de Infância

"A gente descobre que o tamanho das coisas há que ser medido pela intimidade que temos com as coisas. Há de ser como acontece com o amor. Assim, as pedrinhas do nosso quintal são sempre maiores do que as outras pedras do mundo. Justo pelo motivo da intimidade(...)"
(Manoel de Barros)

Nestes três dias de seminário, tivemos a oportunidade de conhecer novas experiências, ter contato com outros educadores, aperfeiçoar nossa fundamentação teórica e refletir sobre nossa prática. Queremos dividir com outros educadores estas informações e usaremos este espaço, porém ficaria cansativo se colocassemos todos os apontamentos que fizemos de uma só vez, então será postado gradativamente. Não deixe de acompanhar.

Programação:

A Abertura do evento ficou por conta da Palestrante Profª Drª Ordália de Almeida com o tema:

"Crianças protagonistas de uma Educação de Qualidade - Valorizando suas vozes, seus olhares"

O que determina o quanto é considerado a imagem da criança como um ser social e cultural é a qualidade dos serviços sociais e da instituição educativa que se elabora para ela.

Identifica-se a infância e as crianças com incapacidade, com ausência de uma racionalidade completa, dado que estão sujeitas às normas estabelecidas com falta de sabedoria (dada a ausência de uma suficiente experiência de vida), pelo que as crianças não sabendo o que é melhor para elas. Roche (1999, 477)

Considera-se a infância como uma minoria, em certo grau alienada, pelos adultos, das suas capacidades de desfrutar dos atributos plenos da cidadania social.

As crianças são consideradas cidadãs ativas, com direitos a fazer escolhas informadas, de tomar decisões relativas à organização dos seus cotidianos e de influenciar e/ou partilhar tomada de decisões dos adultos, sempre que estas de alguma forma lhes digam respeito.

O argumento que defende a inclusão das crianças no projeto de cidadania tera que necessariamente desenvolver um reordenamento simbólico e prático do que é uma criança, um adulto e um cidadão.

Educar tendo como subsídio os direitos das crianças implica em pelo menos dois grandes desafios:
-Reconhecer que a infância não é vivida do mesmo modo por todas as crianças, esta etapa da vida varia, quer de sociedade para sociedade, quer dentro de uma mesma comunidade ou até dentro de uma mesma família. Podemos afirmar a existência de infâncias e não de uma única infância.

-Reconhecer que a criança não é um mero receptor das influências a que está sujeita, é também um ator em contínuo desenvolvimento, que tem pontos de vista e opiniões próprias e diversas a considerar sempre que são abordadas questões que lhes digam respeito

A criança como co-construtor de conhecimento, identidade e cultura.

A infância, como construção social, é sempre contextualizada em relação ao tempo, ao local e à cultura, variando segundo a classe, o gênero e outras condições socioeconômicas

Imagem de infância-criança:

-Convenção cultural – interpretação cultural
-Questão sócio-política que permite ou não reconhecer certas qualidades e potencialidades das crianças.

A criança é um “ator social portador da novidade que é inerente a sua pertença à geração que dá continuidade e faz renascer o mundo.

As crianças, todas as crianças, transportam o peso da sociedade que os adultos lhes legam, mas fazendo-o com a leveza da renovação e o sentido de que tudo é de novo possível.

A criança é complexa, ela tem uma cultura.

O que é cultura? O que compõe a cultura da criança?


As crianças são produtoras de cultura, independentemente de sua origem. O desafio, então, não é conhecer a criança, mas compreender como pensa essa criança e seu modo de ver a cultura de sua gente.

Patrimônio das culturas infantis

Conjunto estável de atividades ou rotinas, artefatos, valores ou preocupações que crianças produzem e compartilham em interação com pares". (Corsaro, 1997)

Identidade própria, lugar em que vivem, o que fazem etc.

Processos de significação do mundo social pela criança.

CULTURAS INFANTIS
Linguagem oral: interações verbais
Jogos,Brinquedos e Brincadeiras
Histórias, Contos, causos e Poesias
Desenhos e pinturas: singularidade do olhar infantil
Linguagem Escrita: singularidades do discurso infantil
Recursos Midiáticos
Músicas
Danças
Folclore

O que aqui se visibiliza neste processo é que as crianças são competentes e têm capacidade de formularem interpretações da sociedade, dos outros e de si próprios, da natureza, dos pensamentos e dos sentimentos, de o fazerem de modo distinto e de o usarem para lidarem com tudo o que as rodeia. (Sarmento, 2006)

E ainda:

Que sejam produzidas unidades de referências culturais com a finalidade de se estabelecer com cada vez maior precisão diferenças entre adultos e crianças.

Que a formação de educadores de infância seja pensada em diálogo com as categorias geracionais (Infância e adolescência) e com a dinâmica social e cultural em que se conformam. (Arroyo,2008)

Que a formação de educadores crie diálogo com as teorias e práticas vinculadas à realidade sócio-cultural das crianças.

PILARES DAS CULTURAS INFANTIS

INTERATIVIDADE
REITERAÇÃO
LUDICIDADE
FANTASIA

As culturas infantis são, pois, produção e criação. As crianças produzem culturas e são produzidas na cultura em que se inserem (em seu espaço) e que lhes é contemporânea (em seu tempo).

- Quantos de nós, trabalhando nos projetos educacionais e nas práticas cotidianas, garantimos espaço para esse tipo de ação e interação das crianças?

Aprendemos com Paulo Freire que a educação e a pedagogia dizem respeito à formação cultural – o trabalho pedagógico precisa favorecer a experiência com o conhecimento científico e com a cultura, entendida tanto na sua dimensão de produção nas relações sociais cotidianas e como produção historicamente acumulada, presente na literatura, na música, na dança no teatro, no cinema, na produção artística, histórica e cultural que se encontra nos museus.

Os conceitos de culturas da infância geram conseqüências pedagógicas como pensar o trabalho pedagógico a partir das crianças e não como adultos, como atores sociais e não como alunos.

Neste quadro, as manifestações de resistência das crianças podem ser entendidas a partir das dimensões culturais que “surgem e se desenvolvem como um resultado das tentativas das crianças para fazer sentido e, até certo ponto, para resistir ao mundo adulto” (Corsaro, 1997, p. 96).

Brincadeiras


Isto porque a gente foi criada em lugar onde não tinha brinquedo fabricado. Isto porque a gente havia que fabricar os nossos próprios brinquedos: eram boizinhos de osso, bola de meia, automóveis de lata. Também a gente fazia de conta que o sapo era boi de cela e viajava de sapo. Outra era ouvir nas conchas as origens do mundo. Estranhei muito quando, mais tarde precisei de morar na cidade (…)

(…) O mundo era um pedaço complicado para o menino que viera da roça. Não vi nenhuma coisa mais bonita na cidade que um passarinho. Vi que tudo que o homem fabrica vira sucata: bicicleta, avião, automóvel. Só o que não vira sucata é ave, árvore, rã, pedra. Até nave espacial vira sucata. Agora eu penso uma garça branca de brejo ser mais linda que uma nave espacial. Peço desculpas por cometer essas verdades. (Manoel de Barros)