Escola Municipal de Educação Infantil "PROFª IVONNE DOS SANTOS DIAS" Bragança Paulista - SP

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Relato de Experiências: O vento!


O VENTO!

Continuando os relatos de Experiências do projeto "Pequenos Descobridores", com a turminha do Infantil III - relatamos agora a extenção do projeto com outro fenômeno.

Numa tarde, enquanto ainda desenvolvíamos o projeto da água, as crianças brincavam com os blocos de montar. As rodinhas de uma das peças se soltaram das mãos de Giulia (3), e saíram rolando pela mesa, Giulia gostou do movimento e passou a soltá-las para repetir o efeito, mas a mesa era plana e as rodinhas logo paravam, insatisfeita ela começou a tentar de outras formas para ver se as rodinhas voltavam a rolar sobre a mesa, mas não conseguia, Ryan (3), que observava atentamente a brincadeira da amiga, sugeriu... - Por que você não assopra assim...

Então descobriram uma possibilidade de fazer algo se movimentar... A brincadeira despertou interesse em todos...

Eufóricos com a descoberta, deixei que explorassem os materiais e dei outros objetos para que experimentassem; tampinhas de pet, tampas, potes de yogurte, lápis e objetos de outras formas, que não eram redondos.

Alguns já descartavam os "não redondo", outros precisavam se certificar que a forma do objeto podia fazer diferença, tentativas até descartar a possibilidade.

Enquanto estavam envolvidos com a descoberta, eu fazia algumas provocações:

-O que é preciso para um objeto rolar ?
-Porque os objetos quadrados não rolam?
-Porque eles logo param?
-O que é preciso fazer para que eles se movimentem?

Num próximo momento, em roda, conversamos sobre as experiências e chegaram às seguintes conclusões:

*Só os objetos redondos rolam...
*Era preciso uma "rampa" (descida) para ele não parar...
*E, se parasse, era só soprar que ele voltava a movimentar...
*Que alguns objetos movem-se rolando, outros deslizando e outros das duas formas.

Construíam o raciocínio lógico-Matemático através de uma atividade de conhecimento físico, (relação de causa/efeito), como nas experiências com a água, sabiam que era preciso uma ação para que houvesse uma reação.

Perguntando à eles porque sopravam e o que saía da boca para fazer as rodinhas se moverem, Matheus Brito respondeu:
-Fumaça!
-Não é ! - Contestou Ryan - É frio!
- Como chama o frio? - Indaguei.
-Vento! - Respondeu Matheus Rodrigues.


Foi então que surgiu a temática do próximo projeto: descobertas e experiências com um fenômeno intrigante, não menos complexo, o VENTO.

Antes de sistematizar o projeto, promovi algumas situações que envolvesse o vento.
O objetivo era que "sentissem" e "vissem" objetos se movimentando com a força do vento.

Aproveitamos o ventoso mês de agosto que favoreceu nossas descobertas.

Descemos pelo barranco; Pelo escorrega; Observamos as árvores; exploramos brinquedos que vôam...

Estimulava-os a perceberem o vento nas situações do dia a dia e na natureza e estas foram algumas das indagações:

- Quem balança a árvore?

- Por que o vento balança as coisas?

- Quem faz as folhinhas das árvores que caem no chão voarem?

- A gente consegue ver o vento?

- O vento Existe?

- Onde o vento Mora?

- Quem faz o vento?

- Porque a gente não consegue pegar o vento com nossa mão?

- Onde o vento nasce?

- Conseguiríamos fazer vento?Como?

- Pra que serve o vento?


Obs.: Algumas destas questões foram elaboradas pelas crianças durante o projeto, outras foram formuladas pela professora para avaliar o pensamento e hipóteses das crianças sobre o assunto.

Passaram a reconhecer o impacto do vento no movimento dos objetos com que brincaram:

Brinquedos que vôam

-Pipa/ capucheta

-Tiras de papel crepom

-Roupas no varal

-Jornal

-Avião de papel

-Cata-vento

-Pegador de vento (com rolinho de papel higiênico pintados colocado tiras coloridas e pendurado nas árvores )

-Papel celofane.

-Árvores

-Ventilador da sala

-Carrilhão de vento

-Sino dos ventos

Confeccionando os carrilhões de vento, para sabermos em qual direção o vento sopra





Cataventos


Pipas de sacolinha e capuchetas



Aviãozinho de papel


Bolhas de sabão gigante

Representaçãos simbólicas

As representações simbólicas por desenho ou faz de conta depois das experiências foram fundamentais no projeto, pois nela as crianças puderam representar é organizar suas idéias e pensamentos.


Prô Elaine Faria


É bom saber...

Há dois tipos de atividade de conhecimento-físico:
-Atividades que envolve o movimento dos objetos (ou mecânica) onde o papel da ação da criança é primário e o da observação é secundário, Ex. deixar uma bola rolar em uma rampa.
-O segundo tipo, são atividades que envolve mudanças no objeto, o preparo de uma receita é um exemplo desse tipo de atividade, no primeiro exemplo os objetos apenas se movem, eles não se modificam, desta forma agora o papel da observação se torna primário e o da ação secundário, porque a reação do objeto não é nem direta nem imediata; ou seja, o resultado não é devido a ação da criança, mas às propriedades do objeto.

fonte: O conhecimento físico na educação Pré-Escolar-Implicações da teoria de Piaget
Constance Kamii e Rheta Devries.

PEQUENOS DESCOBRIDORES

Projeto desenvolvido pela professora Elaine Faria, com sua turminha de Infantil III -

O projeto foi desenvolvido durante o ano letivo de 2010, com temas que partiram das indagações das crianças. Deu início com o elemento Água abordando diversas explorações e no segundo semestre deu continuidade na mesma área das investigações científicas com o fenômeno Vento.

Objetivo geral

Investigações mais profundas sobre os fenômenos físicos e naturais.

Objetivos específicos:

-Participar de atividades que envolvesse a exploração, curiosidade, investigação do ambiente imediato e a ações sobre os objetos, testando suas hipóteses.

-Observação e pesquisa sobre as propriedades da ÁGUA, seus estados, características e transformações, descobrindo, investigando e ampliando seus conhecimentos.

-Reconhecer através de observações e experimentos, certas regularidades dos fenômenos físicos e naturais, identificando os contextos nos quais ocorrem relacionando com sua maneira de viver, ver e representar o mundo.

-Encorajar a criança a estruturar seus conhecimentos de forma que fossem extensões naturais do conhecimento que elas já possuíam.

-Expressar e comunicar suas idéias, sensações e descobertas, ampliando suas significações e forma de explicar o mundo, realizando ações cada vez mais coordenadas e intencionais em constante interação com outras pessoas com quem compartilha os novos conhecimentos.

Água, fonte de descobertas e aprendizagens

Resultados alcançados

Durante o projeto procurei realizar um acompanhamento permanente do processo de aprendizagem dos alunos. Os instrumentos utilizados foram: caderno de registro e observações, fotos, vídeos, áudio, coleta de atividades artísticas, cartazes. Registrava os aspectos observados daquela criança durante o desenvolvimento de determinada atividade, sua participação, comportamento, contribuição, comentários, descobertas, hipóteses, dificuldades, também as atividades artísticas, já que estas tendem a revelar muito o pensamento da criança. A representação simbólica foi muito utilizada para avaliar o processo de aprendizagem dos alunos, através de desenhos, pinturas, histórias e brincadeiras de faz-de-conta.

Houve um contínuo de provocações para aprendizagem durante toda a vida do projeto.

A ampliação do vocabulário revelou a evolução do conhecimento. A organização de pensamento foi avaliada através das situações problemas, onde procurei estimular e encorajar a irem além da observação e descrição dos fenômenos, mas a refletirem, buscando explicações ainda que diferente do real, desenvolvendo suas próprias teorias sobre o assunto. Considero que estas crianças tiveram a possibilidade de criar suas explicações sobre os resultados dos experimentos e futuramente poderão compará-las com aquelas que a ciência propõe.

No final do projeto, pude afirmar que as crianças estavam mais confiantes para expressar suas opiniões, mais expansivas e mais prontas para compartilhar o que pensam, em vez de repetir a resposta dada pelo amigo. As crianças mantiveram interessadas em todas as atividades, comprovando assim que têm condições de pensar também sobre aquilo que não está próximo, do que não é materialmente visível.

Profª Elaine Faria

Para quem desejar conhecer melhor os projetos em todas as suas etapas acessar o blog da profª:

http://educacaoinfantilonline.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Relatório das atividades do projeto do Infantil IV - B.



O Pequeno Príncipe, o belo clássico da literatura mundial de Saint-Exupéry, abriu espaço para as mais variadas formas de ensinagem e as mais diversas ações.

Como atividades pedagógicas realizamos:


  • confecção das personagens com bonequinhos de tecido;

  • confecção dos planetas visitados pelo príncipe com jornais e tinta;


  • confecção dos pássaros;


  • confecção da rosa com dobradura de celofane;


  • pintamos o céu da noite e do dia;

  • falamos de galáxias e corpos celestes;

  • falamos da flora e fauna brasileira;

  • fizemos a leitura cartográfica do mapa-múndi, do mapa do Brasil e do mapa ilustrado do município de Bragança Paulista, com destaque para lugares conhecidos e animais encontrados no entorno da cidade;
  • trabalhamos com escrita espontânea envolvendo as mais diferentes palavras;



  • fizemos contagem e quantificação de elementos a partir da quantidade de planetas visitados;

  • abordamos questões de educação ambiental trazendo temas como cuidado com o meio ambiente e com o saneamento do meio no qual a criança esta inserida;


  • tratamos da convivência ética na educação infantil e da noção de generosidade;
  • estabelecemos vínculos afetivos entre as coisas e as pessoas e entre as pessoas;


  • falamos sobre a geologia terrestre e sobre fenômenos naturais, tanto que montamos um vulcão;


  • plantamos árvores na escola e conversamos sobre o cuidado que devemos ter com as árvores bebês para que cresçam de maneira saudável ( a alusão a infância da árvore, remete aos cuidados na infância das próprias crianças) ;

  • no momento estudamos as formigas , que infestam os jardins da escola e serão prejudiciais às árvores, e precisarão ser retiradas;


  • desenhamos, pintamos, modelamos e brincamos tendo os elementos essenciais dessa história sempre muito presente em nosso dia-a-dia. A referência ao enredo da história sempre foi constante, tanto que o cantinho do Pequeno Príncipe é algo fixo na sala.

As árvores foram plantadas em função da necessidade de reflorestamento da área, mas supomos que foram plantadas em função da visita do Principezinho ao Brasil e a nossa escola. Assim podes perceber que o jogo simbólico é uma constante em nossas atividades.

Um breve comentário: Não encontrei nada pronto na Internet sobre trabalhos pedagógicos voltados para educação infantil que trabalhasse com esse livro. Talvez porque essa história não seja para crianças tão pequenas, dada sua complexidade. Fui ajustando e criando coisas através de um pensamento simples " a história era apenas uma geradora para o projeto: A criança dentro de cada um de nós", assim comecei a pensar em como eu gostaria de ouvir essa história e como gostaria de aprender sobre as informações que ela traz. Desta forma, passei a ouvir as crianças e procurar, através de suas falas, costurar as tramas do livro em seus interesses, que são vários e simultâneos.


Foi fácil? Não!!

Prazeroso? Muito!!!
Atingiu aos objetivos? Superaram os objetivos!

Agora, se você quiser folhinha de atividades e receita pronta... desculpe-me, não tenho!
Só uma sugestão... seja criativa!!! Seja creança também!!! Conte essa história através de dramatizações, não leia esse livro para eles.. apaixone-se pelo universo do Pequeno Principe e divida essa paixão, assim várias ideias surgirão.


Professora Débora

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

APRENDENDO PELA EXPERIENCIA A CONHECER O NOSSO PLANETA.



VIAJANDO NA HISTÓRIA DO PEQUENO PRÍNCIPE NOS DEPARAMOS COM VÁRIAS CURIOSIDADES.

UMA DELAS FOI SABER O QUE SÃO OS VULCÕES, A OUTRA FOI PERCEBER QUE NOSSA ESCOLA PRECISARIA MUDAR UM POUCO SE QUISSESSE RECEBER A ILUSTRE VISITA DO PRINCIPE.

DECIDIMOS ENTÃO ESCREVER A CARTA DA ÁRVORE E APROVEITAR A TERRA DAS COVINHAS ONDE AS ÁRVORES SERÃO PLANTADAS PARA MODELAR NOSSO VULCÃOZINHO.

E NÃO É QUE AS ÁRVORES ESTÃO CHEGANDO! NOSSO PEDIDO FOI ATENDIDO.

JÁ VIERAM FAZER AS COVAS PARA AS ÁRVORES.

NÓS QUE GOSTAMOS DE BRINCAR, APROVEITAMOS PARA USAR MAIS ESSA OPÇÃO DE BRINCADEIRA... VIRAMOS ÁRVORES... CUIDAMOS, DEMOS ÁGUA E CRESCEMOS JUNTO COM ELAS...


E APROVEITAMOS DE VERDADE A TERRA E FIZEMOS UM EXPLOSIVO VULCÃO.

FICOU TÃO LEGAL!

MAS LEGAL MESMO FOI FAZER A MELECA. É MELECA! MISTURAMOS TERRA, CIMENTO, JORNAL PICADO COM OS PÉS, COLA E A ÁGUA E UMA DOSE DE PACIÊNCIA DA PROFESSORA..
MISTURAMOS TUDO COM VÁRIAS MÃOS E A PROFESSORA TEVE QUE MEXER TAMBÉM... ALIÁS, ELA ADORA MELECA...

DAÍ MONTAMOS NOSSO VULCÃO, ESPERAMOS SECAR E EXPLODIMOS TUDO.

A RECEITA DE COMO FAZER A EXPLOSÃO É FÁCIL. QUER APRENDER A FAZER?

DEIXAMOS UMA RECEITINHA:
Aprenda a fazer um vulcão
Ingredientes
Para fazer o vulcão você vai precisar:- Massa de modelar ou argila- Um prato ou tábua para servir de base- Um copinho de plástico- Anilina ou corante vermelho- Detergente- Água - Vinagre - Bicarbonato de sódio ou femento de fazer bolo.
Coloque o copinho no meio da massa. Modele o vulcão.
dentro do copo coloque uma colher de sopa de bicarbonato;
Misture em uma xícara de chá:-- Uma colher de chá de corante ou anilina- Uma xícara de café de vinagre- Meio copo d'água.
Despeje essa mistura dentro do copinho no centro do vulcão.

E ABRACADABRA...


Veja! Seu vulcão explodiu!!!
Dica:* Argila custa mais barato que massa de modelar... (fonte:http://www.terra.com.br/criancas/ciencias/vulcao_7.htm)


A NOSSA MELECA FICOU AINDA MAIS EM CONTA.
CONFIRA NOSSA EXPERIÊNCIA.

INFANTIL IV-B


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

TRABALHANDO COM SITUAÇÕES PROBLEMA

O QUEBRA-CABEÇA

A turma do infantil IV “B”, esta na maior agitação, pois em breve terá uma disputa por equipes envolvendo a montagem de quebra-cabeças com 80 peças.

Agito garantido e diversão são os maiores indícios de que o desafio foi aceito... muito bem aceito. Enquanto o dia tão esperado não vem, a turma vai treinando e se desenvolvendo muito além do que eles podem imaginar.

O jogo envolvendo montagens de quebra-cabeças é fantástico como recurso pedagógico. Destacarei abaixo alguns benefícios que eles trazem:

  • 1° desenvolvem a capacidade de concentração;
  • 2° estimulam o raciocínio lógico;
  • 3° desenvolvem a noção espacial, principalmente, as estruturas espaciais topológicas;
  • 4° desafiam a auto-estima e a capacidade de superação;
  • 5° são auto-avaliativos, afinal, o próprio “brincante” vai avaliando seu desempenho e ao final da montagem recebe sua avaliação final;
  • 6° pode ser realizado em pequenos grupos, o que possibilita a troca de informações e a construção coletiva de um produto final;
  • 7° o processo de construção/encaixe do quebra-cabeça é mais importante que o produto final, pois a montagem envolve a criação de várias competências e habilidades, principalmente a criação de estratégias de montagem;
  • 8° desenvolvem estruturas mentais para resolução de diferentes problemas em diversos contextos;
  • 9° deixam as crianças mais tranqüilas e
  • 10° podem ser montados várias vezes.

Ressalto ainda que abre espaço para montagem de outros brinquedos que envolvem a noção espacial e os encaixes lógicos, como blocos de madeira, cubo mágico, jogos de encaixes como Lego ou Playmobil, assim como desenhos.

Se estiverem a fim de colocar isso em prática, sugiro que usem quebra-cabeças industrializados no início. No caso da minha turma, uso aqueles que possuem desenhos envolventes e apreciados pelas crianças. Nesse caso, uso quebra-cabeças com tema de super-heróis e contos de fadas. Mas os brinquedos também podem ser construídos pelos e com os alunos. Cuidado só com a topologia do encaixe e com a ‘facilidade’ da montagem, afinal o ‘legal’ é o desafio.

O interessante é saber que a partir dos dois anos a criança já é capaz de fazer essas montagens.

Então, boa brincadeira para vocês!!!

Com o quebra-cabeça, só se aprende brincando.

Professora Débora

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ATÉ A PRÓXIMA!!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

I DIA DA EXPERIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL


“Brincar é a mais indicada forma de aprender, só que brincar se aprende brincando… mas também se aprende lembrando como se brinca…”

No sábado, dia 25 de setembro fizemos na escola Ivonne uma experiência marcante!!! Organizamos nosso I DIA DA EXPERIMENTAÇÃO SUSTENTÁVEL, onde colocamos os pais dos nossos alunos numa situação que foi além de simplesmente saborear uma experiência, exigiu deles que se arriscassem no imprevisto da experimentação!!!

Dividimos o evento em 3 partes:

  1. Roda;
  2. Plantio de mudas ao redor da escola;
  3. Experimentação de brincadeiras diversas.

A RODA, hábito entre nossos alunos, foi a princípio apresentada aos pais. Muitas mães fotografando, pais orgulhosos… qual foi a surpresa então quando todas as famílias foram convidadas a participar também da roda? As crianças ficaram bastante orgulhosas em convidar seus pais para participar da brincadeira, os pais no começo ficaram inseguros, mas aos poucos foram percebendo que nossas rodas são extensões dos nossos passos cotidianos, sem nenhum complicador. Uma dança passível de ser aprendida. Aos poucos, quando todos foram deixando a simplicidade aflorar, cantamos e dançamos juntos de forma muito prazerosa. Afinal de contas, as rodas são assim, se formam e se desfazem ao natural, em coreografias agradáveis e bonitas como a vida e imperfeitas como o mundo.



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Terminada a roda, convidamos toda a comunidade presente para plantar árvores nativas ao redor da escola…

O PLANTIO DE MUDAS AO REDOR DA ESCOLA foi uma iniciativa que surgiu da nossa concepção de que uma educação que alia ciências ecológicas e sociais, história e arte, tem o dom de despertar nas pessoas um senso de admiração e respeito por todas as formas de vida e um profundo sentimento de comprometimento, ao se perceber parte integrante da fascinante TEIA DA VIDA.

Recebemos a doação de 50 mudas nativas do Viveiro Escola para que junto de suas famílias a criança pudesse ao plantar, sentir-se em comunhão e em contato direto com a natureza, parte dela... Assim, podemos dizer que nosso objetivo era o de proporcionar às crianças e à comunidade poder sentir e viver o fato de que fazemos parte constitutiva da Terra!

A ideia foi tão bem aceita pela comunidade que as 50 mudas quase não deram conta de tantas famílias ansiosas por fazer parte desta aldeia planetária...

Foi uma grande festa. Colocar a mão na terra é uma coisa normal para nossas crianças, mas os pais certamente não faziam isso há muito tempo…

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A EXPERIMENTAÇÃO DE BRINCADEIRAS foi ideia surgida a partir da concepção que a brincadeira é a mais indicada forma de aprender e de que podemos abrir mão dos brinquedos convencionais e nos valer de materiais não estruturados e sustentáveis como sucata, papelão... imaginação e criatividade. Permitimos que as crianças e suas famílias experimentassem e se divertissem... Simplesmente isso!


Com esta experiência de brincar em família fizemos uma reflexão coletiva do quanto as experiências infantis são importantes ao desenvolvimento da criança. Os pais saíram da escola da mesma forma que as crianças saem todos os dias: sujos, cansados e felizes! Não queremos fazer apologia à sujeira, desejamos apenas ampliar o olhar adulto para além do aspecto sujo e bagunçado deixado depois das experiências infantis. As experiências foram legais: escorregaram no barranco com papelão, brincaram no parque, fizeram massinha de modelar com farinha de trigo... tudo muito divertido e imensamente sustentável!



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NOSSA ESCOLA É REALMENTE UMA ALDEIA PLANETÁRIA, E ESTA GRANDE FAMÍLIA É FORMADA POR MUITAS OUTRAS…


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VALEU EQUIPE IVONNEANA!!!!


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ATÉ A PRÓXIMA!!!!


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“Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos possa mudar o mundo; de fato, é só isso que o tem mudado.”

Margaret Mead